Origem
Quase extinto no início do século XX, o Rottweiler renasce em 1910 e inicia, por suas qualidades, a conquista de um espaço cada vez maior em todo o mundo.
No século I, os romanos conquistaram a cidade de Rottweil, localizada na região Wittemberg, ao sul da Alemanha. Com a necessidade de obter um animal de trabalho na região, que tanto servisse para lida com o gado quanto para a guarda, tiveram início os cruzamentos seletivos - os exemplares menores eram empregados como guias, e os maiores para a guarda - e o antigo pastor romano deu origem ao Rottweiler atual, tendo a nova raça recebido o nome da cidade conquistada, onde se deu seu aprimoramento.
Em meados do século XII, a cidade de Rottweil se fortificou e o comércio de gado consolidou-se. A partir do século XIX, conduzir gado tornou-se ilegal, o que acabou transformando as tarefas do cão Rottweiler, utilizado a partir de então para tração. Após alguns anos, e com a construção de ferrovias, os cães deixaram de desempenhar tais tarefas e, não sendo mais necessários, a raça quase foi extinta.
O renascimento da raça se deu por volta de 1910, quando o Rottweiler foi escolhido, por sua natureza corajosa e segura, para auxiliar a polícia alemã, reunindo-se ao Airedale Terrier, Pastor Alemão e Doberman, raça que ele próprio ajudara a formar.
Hoje, o Rottweiler destaca-se em diversos países, como a Alemanha, Estados Unidos, Suécia, Inglaterra, Suíça e Brasil.